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Literatura pernambucana

Você conhece Clarice Freire? Se não conhece, trate de se atualizar embora os mais jovens não precisem ser apresentados a ela, com certeza. Pó de lua, o blog que alimenta na internet, tem milhares de visitas e o livro publicado pela Editora Intrínseca com o mesmo título vendeu somente no primeiro mês mais de 100 mil exemplares, um número não só significativo mas impressionante para um estado e para um país que lê tão pouco, dizem as pesquisas que costumo contestar.

Insatisfeita, porém, está agora escrevendo um romance com personagens cativantes e texto muito forte. Esta semana li algumas páginas deste livro e fiquei encantado. Até porque Clarice é minha aluna na Oficina de Criação Literária, com experiências desenvolvidas também nas lições de Sidney Rocha e Marcelino Freire, onde aprendeu muito, sempre com aproveitamento exemplar.

Filha de Wilson Freire e prima do padre Airton e do escritor Marcelino Freire, com uma carreira literária brilhante porque, embora iniciante, conta com um público cativo, sobretudo conquistado na internet.

A editora Intrínseca insiste em livro na linhagem de Pó de lua, com um número de leitores cada vez mais impressionante. 

Pó de lua é um livro composto por breves e curtos poemas, frases irônicas ou satíricas. Esta literatura que agrada profundamente o jovem leitor sempre em busca de livros que se aproximem do seu universo sonhador e inquieto. Neste quesito, Clarice é imensamente criativa.

Há notícias de que jovens autoras conseguem um ótimo número de leitores na internet, um público que não podemos esquecer ou desdenhar, sob pena de ficarmos sem elementos para refletir ou analisar. É o caso, por exemplo, da estudante Duda Cisneyros, da Escola Técnica Estadual, em Camaragibe. Na internet já conta com um público considerável.

Tudo isso porque esta é uma nova linguagem que impressiona cada vez mais e que promete avançar muito, muito mesmo e que nos leva para a pergunta que inquieta gerações: o que é literatura? E diante: afinal, para que serve a literatura? Clarice é um nome para ficar, até porque ela conhece muito bem os caminhos literários, em convivência com o pai Wilson e com o primo consagrado Marcelino.

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